Essa semana tivemos duas grandes perdas no cenário artístico (Farrah Fawcett e Michael Jackson) e não poderia deixar passar este momento sem escrever algo a respeito. Para mim, que sou de “80”, claro que a maior perda foi do Michael Jackson. Cresci acompanhando suas transformações, mais na aparência do que qualquer outra coisa, mas, sem dúvida, fui expectadora dos melhores momentos do astro. Foi dele o meu primeiro disco, sim LP mesmo, um disquinho promocional da Pepsi, que eu adorava e não sei onde foi parar. Pior que logo valerá fortunas. Enfim, esta tragédia (não que a morte de alguém seja uma tragédia, mas a morte de um ídolo sempre é) me fez refletir sobre o comportamento humano, e quem sabe surjam mais analogias sobre a vida e a comunicação. Uma constatação é certa, a morte vende muito e todos querem se beneficiar de alguma forma. Desde quinta-feira não se fala em outra coisa a não ser na morte do Michael. Chega a ser engraçado, porque nos últimos anos as pessoas mal falavam nele...
Todos somos um livro esperando por novas histórias