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Mostrando postagens de 2009

O valor de um ídolo

Essa semana tivemos duas grandes perdas no cenário artístico (Farrah Fawcett e Michael Jackson) e não poderia deixar passar este momento sem escrever algo a respeito. Para mim, que sou de “80”, claro que a maior perda foi do Michael Jackson. Cresci acompanhando suas transformações, mais na aparência do que qualquer outra coisa, mas, sem dúvida, fui expectadora dos melhores momentos do astro. Foi dele o meu primeiro disco, sim LP mesmo, um disquinho promocional da Pepsi, que eu adorava e não sei onde foi parar. Pior que logo valerá fortunas. Enfim, esta tragédia (não que a morte de alguém seja uma tragédia, mas a morte de um ídolo sempre é) me fez refletir sobre o comportamento humano, e quem sabe surjam mais analogias sobre a vida e a comunicação. Uma constatação é certa, a morte vende muito e todos querem se beneficiar de alguma forma. Desde quinta-feira não se fala em outra coisa a não ser na morte do Michael. Chega a ser engraçado, porque nos últimos anos as pessoas mal falavam nele

Marketing de relacionamento, hum???

Acredito que todas as empresas já ouviram falar em CRM, em manutenção de cliente, pós-venda e etc. Hoje é possível, eu me arriscar em afirmar, que todas as grandes empresas devem estar equipadas com um belíssimo CRM, inclusive customizado. Pois bem, mas para que serve mesmo? Sim, essa é a pergunta que me faço diariamente, já que são pouquíssimas empresas que realmente se preocupam e tem esforço para gerenciar e criar ações de relacionamento com o cliente. Acho que o melhor exemplo de como não manter um bom relacionamento com o cliente são, hoje, as empresas de telefonia. Elas são ótimas em venda, mas o pós-venda, meu Deus! O cliente é desrespeitado desde o início de qualquer contato telefônico, tantas mil opções para quem só queria alguém para atender ao telefone e ajudar a resolver ou informar alguma coisa. Pior ainda é quando te transferem umas cinco vezes e tens que repetir tudo de novo em todas as vezes. Onde está a inteligência de relacionamento aqui? No caso das empresas de telef

Comunicação é o retrato da vida

Essa semana foi difícil achar um tema para escrever. Queria fazer um post didático, algo que trouxesse informações e dicas concretas, as quais sempre buscamos e damos bem mais atenção do que pensamentos mais filosóficos. Pois bem, foi aí que me despertou o quanto nos prendemos aos guias ou, como muitos chamam, às receitas de bolo, quando podíamos analisar os casos complexos via interpretação e experiência. A comunicação é reflexo ou, deveria ser, da própria vida e das necessidades do ser humano. O que está acontecendo hoje é o resultado desta percepção, pena que muitas marcas não se deram conta disso, mas as pessoas estão exigindo a comunicação de mão dupla. Tudo fica muito simples quando fazemos analogias com a vida, quem gosta de uma relação na qual somente o outro fala, que as suas necessidades nunca são atendidas ou mesmo percebidas e quando parece sempre ter um interesse excuso por trás. Pois nos últimos 50 anos, a comunicação foi aquela relação que ninguém gostaria de ter para si

Barack Obama e a comunicação de engajamento

Esta semana fui convidada a prestigiar o evento que comemorou os 10 anos de Ag2, agência digital gaúcha, que hoje está no ranking das 5 maiores agências digitais do Brasil. O evento, que bateu um golaço em conteúdo, contou com a participação de Cesar Paz, para quem não conhece, Presidente da Ag2, John Michael Pierobon, consultor internacional de tendências online e Ben Self, fundador da Blue State Digital e um dos responsáveis pela campanha do Presidente Americano Barack Obama. O evento foi conduzido pelo excelente, Pyr Marcondes, editor da Revista Meio Digital. Obviamente, todos estavam ansiosos para ouvir o Ben Self e o detalhamento da mais envolvente, na minha opinião, campanha política vista até hoje. O quase menino, Ben Self, me surpreendeu bastante com o grau de maturidade apresentado na construção da campanha e o impressionante número de participantes que se engajaram nas diversas formas propostas através desta. Fazendo um resumo interpretativo, um político pouquíssimo conhecido

Você já ouviu falar de Whuffie?

Whuffie é a nova “moeda”, baseada em sua reputação, como dizem os especialistas no assunto. Lançada por Coy Doctorow, criador do blog ‘boing-boing’, em seu livro de ficção científica “Down and Out in the Magic Kingdom”, no futuro, descrito pelo autor, o capital social será a nova moeda global, substituindo moedas reais como dólar, euro, real e etc. Mas que diabos é esse Whuffie, anyway? Para entender, temos que retomar o assunto Mídia Social, pois é através delas que conseguimos uma maior propagação de nossas ações, o que pode resultar no aumento ou diminuição de nossos whuffies. O livro de Tara Hunt, “The Whuffie Factor”, traz conclusões interessantes, dentre elas, que há três maneiras de se construir um negócio ou ganhar dinheiro online: pornografia, sorte ou whuffie. Dentre os três, somente o Whuffie é o previsível jeito de atingir ambos (construção ou solidificação de um negócio e fazer dinheiro). Whuffie é o retorno de sua reputação, ele é baseado em ações positivas e negativas, n

Comunicação de relevância

Os dias têm sido cada vez mais corridos e esse final de semana não foi diferente. As horas passaram voando e não consegui parar para escrever um novo post. Domingo à noite, já exausta e deitada, esperando uma segunda-feira cheia, fiquei filosofando sobre a vida, essa correria maluca, a quantidade de coisas que nos circundam e como isso interfere em nossa área. A quantidade de informação disponível gratuitamente, às vezes, nos faz até perder o foco e, para solucionar isso, estamos cada vez mais seletivos. A relevância tem sido a principal arma para atrair a atenção. Sabemos que cresce, a cada dia, o número de empresas comunicando-se nos diversos meios, mas será que o público consegue ouvir todas? Com certeza, NÃO. Essa resposta é óbvia, basta pensar na sua própria experiência. Em quantas “comunicações” você passa os olhos por dia e quais realmente te prendem a atenção? Sexta-feira passada, eu estava no carro, ouvindo as notícias pelo rádio, e uma delas era sobre a Rede Globo. Dizia que

A nova era da internet, redes sociais

Criei este blog pensando no curso que estou fazendo na Perestroika sobre Gestão de Contas que, aliás, tem se mostrado muito interessante. Enfim, gostei tanto da experiência que resolvi seguir com a proposta de compartilhar os mais diversos assuntos que envolvem comunicação e marketing. Espero que esta seja uma janela para troca de conhecimentos. Voltando a que viemos, desde o último F5 (evento que a AGADi realiza mensalmente e sou a organizadora) só ouço falar em mídias sociais ou redes sociais. Este evento repercutiu bastante dentro do nosso meio, alguns associados (todos agências digitais) acharam a abordagem muito “off”. De fato havíamos convidado um dos maiores blogueiros do Brasil, porém o cara é publicitário e utiliza a ferramenta para explorar assuntos ligados a publicidade. Ele levou ao evento cases que circundam a publicidade tradicional, porém com a utilização de ferramentas digitais, como por exemplo o vídeo tão comentado, sei lá porque, da Susan Boyle, da ação envolvendo o

Segundo Ato

Ainda sobre o perfil de um gestor de contas... A curiosidade me levou a campo para consultar alguns profissionais “Premium” do setor de comunicação e enriquecer esse material. Aí vão alguns depoimentos: Cesar Paz – Diretor Presidente da Ag2 Visão de oportunidade Senso de urgência Relacionamento interpessoal Capacidade de argumentação Entendimento do negócio Team worker Patrícia Angeletti – Gerente de Mídia da Paim Liderança: Faço sempre a analogia com o “capitão de um time”. Vejo o gestor como um agregador das áreas, facilitador das comunicações. É preciso conhecer “de pessoas”, afinal são elas nossa principal matéria-prima do trabalho; Motivação: como todo o processo envolve muitas pessoas, faz toda a diferença a forma de lidar com os problemas e pontos de vistas. É brutal a diferença da entrada de um trabalho por um gestor que esteja motivado do que por outro que não acredita que é possível fazer um trabalho bem desenvolvido. Conhecimento de todo o processo / áreas: não é o conhecime

Ser um bom atendimento é:

Comecei um curso de gestão de contas há duas semanas. Trabalhar com atendimento ao público não é novo para mim, que já faço isso desde 2000 e olha que comecei a trabalhar em grande estilo, fora do Brasil. A novidade é ser atendimento de agência de comunicação. Explicando, me formei em direito, fiquei muito tempo perdida em relação as minhas escolhas profissionais, até enxergar nas minhas habilidades pessoais, principalmente de relacionamento e comunicação, uma extensão para a construção de uma carreira. Após um período de grande aprendizagem no meu trabalho atual, estou pronta para alçar novos voos. Bom, depois desse breve histórico, vamos ao que viemos: O que é ser um bom, ou melhor, um diferenciado profissional de atendimento? Na minha opinião, tem três características pessoais que são indispensáveis, aí vão: Capacidade de argumentação: não basta, obviamente, falar, tem que argumentar, tem que se posicionar perante o cliente e a agência; Dinamismo e proatividade: essa é uma caracterí